Suspensão de modalidade de financiamento pelo BNDES, cobrança da Comissão de Agricultura por diversificação de recursos para o agro e firmeza da captação em fontes com juros não controlados expõem nova realidade do crédito rural.
Fatos evidenciam nova agenda, na qual financiamento agrícola, gradativamente, fica cada vez menos vinculado ao sistema oficial, indo em direção às oportunidades disponíveis no mercado privado.
A participação dos recursos captados pelos produtores rurais, a partir de fontes com taxas de juros não controladas, ou seja, não equalizadas pelo governo federal, atingiu o patamar de 29% no acumulado dos quatro primeiros meses de operação do Plano Safra 2021/22. É o que revela o Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra, divulgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Por outro lado, a participação dos recursos captados a partir de fontes com taxas de juros controladas permaneceu estagnada em 71%, considerando a mesma base comparativa.
Outro fato que reflete este quadro foi a suspensão por parte do BNDES de mais uma linha de crédito subsidiado, no âmbito do Plano Safra 2021/22, por causa “do nível de comprometimento de recursos”, segundo circular no site do banco.
Desta vez, foi uma modalidade de financiamento do Pronaf Investimento, destinada à aquisição isolada de matrizes, reprodutores, animais de serviço, sêmen, óvulos e embriões. Neste ciclo, que se iniciou em 1º de julho, o BNDES vem anunciando a suspensão temporária de novos pedidos de financiamento de diversas linhas de crédito rural por causa do esgotamento dos recursos disponíveis. Ademais, a presidente da Comissão de Agricultura, deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), pediu, em recente audiência, mais linhas de crédito no campo. “Não basta o setor público.”
Crédito Rural e Diversificação de Recursos
Este cenário, uma vez mais, evidencia a transformação em curso na agenda do crédito rural, na qual o financiamento agrícola, gradativamente, fica cada vez menos vinculado ao sistema oficial, indo em direção às oportunidades disponíveis no mercado privado.
“O mercado privado tem disponível novas fontes, com taxas competitivas, prazos maiores, condições diferenciadas, sem destinação específica, onde o produtor pode utilizar o recurso captado seja para custeio ou investimento”, diz o CEO da Creditares, José Octávio Corral. “Na Creditares, por exemplo, temos mais de dez bancos, fundos de investimentos e agrofintechs, que mostram o dinamismo deste novo mercado de crédito rural.”
Não corra atrás do dinheiro, faça com que o dinheiro venha até você. Nós da Creditares estamos prontos para guiá-lo e orientá-lo a tomar as melhores decisões nesta nova agenda do crédito rural.
A agenda do crédito rural está mudando. Quer saber das novas oportunidades de financiamento agrícola? Fale com o time de especialistas da Creditares e tenha acesso a novas fontes de recursos, tornando o seu negócio agro elegível para este novo mercado.