O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, diz que vê com “entusiasmo muito grande” o potencial das agrofintechs, como é o caso da CREDITARES, na jornada de desburocratização e democratização do crédito rural no País.
O titular da pasta da Agricultura fez a declaração durante reunião do Conselho do Agronegócio da ACSP, na qual, uma vez mais reafirmou que o agro requer, em torno, de R$ 900 bilhões para financiar uma temporada, e que o Plano Safra cobre apenas um terço desta cifra, com o restante tendo que ser captado em outras fontes, sobretudo privadas.
“Periodicamente o ministério, por meio do secretário-adjunto de Política Agrícola, José Mazzillo Júnior, se reúne com este setor, com as startups, o que tem ajudado bastante.”
Ainda nesta semana, Mazzillo afirmou, em entrevista ao “Valor Econômico”, que o governo e setores interessados já estão trabalhando em uma terceira rodada de regulamentação do mercado de capitais para o financiamento do agronegócio.
A intenção é atrair novos investidores e agentes financiadores e fazer com que esses recursos cheguem cada vez mais aos pequenos e médios produtores, bem como fomentem atividades sustentáveis.
“A grande saída do financiamento do agronegócio é o mercado de capitais. Vemos com maior possibilidade o privado resolver o privado. Justifica o governo atuar naquilo que o privado não resolve, que é investimento para o pronafiano.”
Segundo Mazzillo, a proposta é focar cada vez mais o Plano Safra naquilo que o mercado é falho, “e vamos turbinar mais ainda onde ele pode acontecer (…) Os dois mercados andam em paralelo, não há conflito nem vácuo, há uma oportunidade para o investidor”.
