Este ano foi marcante ao pavimentar um novo caminho no crédito rural, acentuando transformações que ganharão ainda mais força em 2023. Primeiramente, 2022 mostrou os reflexos positivos de políticas públicas, como a Lei do Agro e a legislação que implantou os Fiagros, para reforçar a conexão do financiamento agrícola com fontes privadas e o mercado de capitais.
Ao mesmo tempo evidenciou-se que o gigantismo do agronegócio brasileiro não cabe mais no modelo tradicional do Plano Safra. Estima-se que sejam necessários quase R$ 1 bilhão para custear um ciclo agrícola de doze meses no Brasil, mas os recursos obrigatórios dão conta de aproximadamente apenas um terço desta cifra.
Diante desta conjuntura, observamos o avanço, por exemplo, de cooperativas de crédito e de operações estruturadas para captação de recursos, entre as quais as ancoradas em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). Mas, o grande marco do ano quando se fala em financiamento agrícola foi, de fato, o crescimento das agrofintechs, como a CREDITARES.
Neste cenário de mudanças, o advento do formato de open banking, homologado pelo Banco Central, também trouxe para o agro a possibilidade do compartilhamento de informações de maneira rápida, segura e confiável entre clientes e instituições financeiras. A novidade entregou como principais resultados ao produtor rural uma jornada de captação mais curta, com nível zero de burocracia e com mais opções de financiamento. Simultaneamente permitiu a quem financia melhorar a qualidade das informações necessárias para a boa análise de risco de crédito, gerando o famoso ganha-ganha.
2022 consolidou que no agro, além das informações financeiras, a análise de crédito também requer compreensão sobre o perfil de gestão e governança do negócio, bem como de indicadores agronômicos/zootécnicos e do compliance fundiário e socioambiental. Informações organizadas e confiáveis da atividade rural e da vida financeira dos produtores ganharam maior peso na jornada de obtenção de melhores condições de prazo, limites e taxas para captação de recursos.
E foi justamente neste ponto que a CREDITARES passou a atuar e se destacar por meio de sua tecnologia, que captura, analisa e valida os dados da atividade agrícola, gerando informação útil a quem libera os recursos para melhor tomada de decisão em relação às condições de financiamento, que serão ofertadas ao produtor rural.
Com a CREDITARES, quem fornece crédito para os produtores consegue levantar uma enorme quantidade de informações em minutos, reduzindo muito o tempo gasto na coleta e validação de dados e documentos e, consequentemente, na análise de crédito.
Em paralelo, a CREDITARES propiciou ao produtor uma ampla oferta de novas fontes de recursos, com taxas competitivas, prazos maiores, condições diferenciadas, sem destinação específica, onde o tomador pode utilizar o recurso captado, conforme sua decisão. Um dos destaques de toda esta revolução foi a primeira captação de crédito rural realizada por uma cooperativa agrícola indígena, operação viabilizada pela CREDITARES.
Estamos no meio da safra 2022/23, com toda sua demanda por recursos para comercialização, maquinário, armazenagem etc. E, para o ciclo 2023/24, a busca por custeio já começou. A hora é agora.