À exceção do Custeio Pronaf, retomada das demais linhas de financiamento requer recomposição orçamentária próxima a R$ 4,7 bilhões
*Por Conteúdo Creditares
O governo federal liberou recentemente orçamento destinado à equalização de encargos financeiros para operações de custeio do Pronaf (agricultura familiar), de modo a possibilitar a retomada de financiamentos num total de cerca de R$ 2,8 bilhões referente ao Plano Safra 2021/2022, ou a serem contratadas até o dia 31 de junho deste ano.
Entretanto, as demais operações de crédito rural, que demandam alguma subvenção em equalização de taxas de juros continuam suspensas até o final de março. As contratações foram interrompidas no dia 7 de fevereiro, uma vez que a escalada da taxa Selic aumentou significativamente a necessidade de recursos para as equalizações de taxas de juros, comprometendo a disponibilidade de crédito rural nas agências bancárias.
A agenda do crédito rural está mudando. Quer saber das novas oportunidades de financiamento agrícola? Fale com o time de especialistas da Creditares e tenha acesso a novas fontes de recursos, tornando o seu negócio ele agro elegível para este novo mercado.
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Crédito Rural
De acordo com o Diretor de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário do Ministério da Agricultura, Wilson Vaz de Araújo, “as negociações seguem para viabilizar recursos para a reabertura de todas as linhas de custeio e de investimento”.
Do total de R$ 90,8 bilhões de recursos equalizáveis para a Safra 2021/22, o saldo disponível, a contratar, no final de janeiro de 2022 era de R$ 27,5 bilhões (30%) para todas as finalidades. Entretanto, à exceção do Custeio Pronaf, a contratação no âmbito das demais linhas permanece suspensa até 31 de março de 2022.
Para viabilizar a retomada das contratações de custeio para os demais produtores e dos programas de investimento, assim como as renegociações de prazos, o governo estima que são necessários mais R$ 4,7 bilhões.
Crédito Privado
Este quadro é apenas um recorte, que mostra a transformação da agenda do crédito rural, com diminuição gradual do suporte oficial, o que abre uma janela de oportunidades para que o produtor conheça e contrate novas modalidades de financiamento.
“O mercado privado tem disponível novas fontes, com taxas competitivas, prazos maiores, condições diferenciadas, sem destinação específica, onde o produtor pode utilizar o recurso captado seja para custeio ou investimento”, diz o CEO da CREDITARES, José Octávio Corral. “Na CREDITARES, por exemplo, temos mais de dez bancos, fundos de investimentos e agrofintechs, que mostram o dinamismo deste novo mercado de crédito rural.”
Diante deste cenário recheado de volatilidade e incertezas, acentuado pelo conflito no Leste Europeu, e que naturalmente impacta câmbio, cotações das commodities, frete, preços dos insumos, entre outras tantas variáveis, o produtor precisa, de fato, começar a organizar o processo de tomada de crédito da mesma maneira como já se acostumou a fazer com outras tarefas, como, por exemplo, a compra de defensivos, fertilizantes, sementes.
O produtor precisa passar a acompanhar de perto as modalidades de financiamento disponíveis no mercado, planejar como vai estruturar a captação dos recursos e sempre procurar fazer as operações de forma antecipada.
A competitividade, o retorno, a rentabilidade do negócio não está atrelada somente à relação de troca “preço de venda da produção” versus “gasto com insumos”. Um preço de venda alto do seu produto muitas vezes encobre uma ineficiência operacional e financeira, inclusive do custo do dinheiro, do financiamento que foi feito. Logo, a gestão minuciosa da tomada de crédito é cada vez mais fator-chave e de relevância para o sucesso da atividade agrícola.
Não corra atrás do dinheiro, faça com que o dinheiro venha até você. Nós da CREDITARES estamos prontos para guiá-lo e orientá-lo a tomar as melhores decisões nesta nova agenda do crédito rural.
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